
Nascida Virginia Giacone em 1920, no Flamengo, Virgínia chegou a cursar o primeiro ano de Direito – mas a atração pelos palcos falaria mais alto. Atração que ela desenvolveu desde cedo, na Escola de Bailados do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde estudou com a lendária Maria Olenewa.
A estreia profissional seria aos 15 anos, no Cassino da Urca, para onde foi levada pelo maestro Vicente Paiva – e foi ele também quem a introduziria no plantel da Rádio Mayrink Veiga. Do Rio, ela seguiria para Buenos Aires, onde atuaria por três anos. Em 1946, lançou o primeiro disco, pelo selo Continental, no qual interpretava a marcha Maria Rosa e o samba Amei Demais. Dois anos depois, voltaria ao Rio e, depois de assinar um contrato com Walter Pinto, trabalhou durante cinco anos na revista Um Milhão de Mulheres e em outros espetáculos do Teatro Carlos Gomes e do Teatro Recreio.
Caso. Nos anos 50, viveu o auge de sua trajetória. A começar pela gravação deSassaricando, marchinha que fazia parte da revista Eu Quero Sassaricá, um dos maiores sucessos da trupe de Walter Pinto. Compositora, gravou peças de sua autoria, comoLanterninhas Multicores e Que Palhaço, de 1958, registradas ao lado de Santo Antônio Vai me Abençoar, de Nelson Castro.

Virgínia seguiu se apresentando no teatro até o início dos anos 2000. Sua última aparição foi na novela Belíssima, em 2006, na qual participou de homenagem feita a diversas divas do rádio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário